quarta-feira, 24 de novembro de 2010

1. INTRODUÇÃO


Segundo John Grierson, “o cinema de documentário era uma ótima ferramenta de educação”. Grierson, considerado um dos principais nomes da história dos primórdios do documentário, talvez não visse o enorme salto que esta arte, o cinema, deu em séculos.

Hoje, é possível se encontrar produções que falem diretamente sobre temas didáticos ou até de temas específicos de uma matéria. "Língua – Vidas em Português” de Victor Lopes (2001), “Mr. Holland Opus” de Stephen Herek (1995), “Homo Sapiens” de Peter Cohen (1900), respectivamente, são exemplos de abordagem da Língua Portuguesa, Educação Musical e das Ciências Físicas e Biológicas, no cinema.

Quando nos vimos, estávamos diante de um montante de filmes feitos para o cinema, que abordavam diversos temas de sala de aula, e que podem ser utilizados como ferramenta na educação. E também de um idêntico montante de discussões sobre “usar”, “se usar” e “por que usar” tais ferramentas em sala. A validade das discussões sempre esbarram na arcaica necessidade de tornar o professor único e onipresente.

Ora, somos , os professores, nada mais que ferramentas de ensino; peões que dispõe de um conhecimento um pouco mais aprofundado que os espectadores, e está ali para guiar as descobertas que nossos pupilos devem ter.

Educação “dada” não é o mesmo que “ensinada”.

O cinema como ferramenta já vem sendo discutido com mais freqüência nos últimos anos, e se , ferramentas existem e devem ser utilizadas, porque não fazê-las com tal arte? Com o mesmo cuidado que temos para selecionar o conteúdo e o material de uma aula, entra aí o cinema, pedindo acesso a este ambiente, a fim de deixar de ser “o irmão pobre” da internet e virar o jogo. Já não era sem tempo!

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